Um post do site Martech.org, dos Estados Unidos, fez uma pesquisa com 401 consumidores para entender o que as pessoas buscam quando entram no Metaverso. A maioria (68%) está atrás de algo relacionado a música. Na sequência, vêm viagem, compras virtuais, eventos online, jogos e cursos. É o que mostra o gráfico abaixo.

Claro que, à medida que o Metaverso vai se popularizando, pode ser que essas preferências mudem. Mas elas servem como um mapa, pelo menos agora, neste início de jornada para profissionais martech, que estamos entendendo ainda o que é o Metaverso.
Aliás, conversei recentemente com o Murilo Gomes, que é CEO da Magit, empresa brasileira que já está bastante orientada ao Metaverso — embora tenha outras expertises relacionadas à transformação digital.
O Murilo entende que existem ainda algumas barreiras para que o Metaverso se popularize — como os óculos usados. São dois os pontos de melhoria:
- Os óculos não são muito baratos. Os modelos mais conhecidos custam em torno de R$ 3 mil.
- Os óculos causam tontura, enjoo e até dor de cabeça depois de alguns minutos de uso. As pessoas mexem muito a cabeça durante a experiência. Além disso, a realidade virtual causa um certo bug no cérebro, não muito acostumado àquele ambiente 3D tão realista.
Ok, essas barreiras tendem a ser quebradas com o avanço da tecnologia. O fato é que, por enquanto, a gente está observando o Metaverso e tentando entender quais são as oportunidades de marketing relacionadas a ele.
Takeaway
É preciso ficar de olho no Metaverso, tentando entender qual caminho tende a seguir. Será que vai substituir as interações pessoais e tudo que fazemos no mundo físico, como dizem alguns entusiastas? Será que vai morrer antes mesmo de ter nascido, como aconteceu com o Second Life no passado, como preveem alguns pessimistas? Ou será que vai ocupar um espaço entre esses dois extremos — o que parece sensato acreditar? O tempo dirá.
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