Mobile é um componente de content marketing que ganhará força nos próximos anos. Existe no mercado a expectativa de que em 2014 a internet seja mais acessada por dispositivos móveis do que por computadores. Não é difícil acreditar. Basta observar nas ruas a quantidade de pessoas imersas em seus celulares.
O infográfico destacado ao lado foi ao ar hoje no Mashable. Com caráter bastante técnico, explica o que é necessário fazer para se tornar um desenvolvedor de aplicativos de smartphones e tablets. O que chama a atenção para quem produz conteúdo são os números apresentados. Vamos a alguns deles:
- Em 2008, foram feitos 2,1 bilhões de dowlonads. Em 2010, esse número já havia quadruplicado. Em 2011, passou para impressionantes 31 bilhões. Estima-se que vá chegar a 66 bilhões em 2016. Ou seja, terá aumentado mais de 30 vezes em apenas oito anos.
- Os tipos de aplicativos mais populares são jogos (baixados por 64% dos usuários), previsão do tempo (60%), redes sociais (56%), mapas/navegação/busca (51%) e música (44%).
- Em 2010, os aplicativos geraram uma receita bruta total de US$ 5,2 bilhões para seus desenvolvedores. Estima-se que essa receita vá chegar a US$ 51,7 bilhões em 2016.
Você pode até concluir que aplicativos sejam restritos a diversão. Afinal, os mais baixados são relacionados a entretenimento e serviços pontuais. Sim, o cenário hoje é esse. Só não esqueça que no final dos anos 90, quando a internet engatinhava, dizia-se que ela era restrita a chat e pornografia. E que jamais sairia disso.∞
Sobre o autor: Cassio Politi é fundador da Tracto. Implantou programas de content marketing em empresas do Brasil e em multionacionais. Autor do primeiro livro em língua portuguesa sobre content marketing, publicado em 2013, é o único sul-americano a compor o seleto júri do Content Marketing Awards. Desde 2016, é palestrante em eventos no Brasil e no Exterior, normalmente apresentando cases bem-sucedidos de seus clientes.