Embora seja populoso e sua economia ainda viva um momento bem melhor do que o dos Estados Unidos e da Europa, o Brasil não figura entre os dez países mais visados nas campanhas de marcas em redes sociais. O ranking é composto de sete europeus além de Estados Unidos, Canadá e Austrália. Os números aparecem na compilação de dados do Sales Force, apresentada no infográfico do rodapé desta matéria.
A presença de usuários brasileiros nas redes sociais está entre as maiores do mundo. São cerca de 65 milhões no Facebook, o que equivale a um terço da população do País. Somos superados apenas pelos americanos. Mesmo assim, o mercado brasileiro de social ads é fraco. Até usuários da Espanha, país com 24% da nossa população e em severa crise econômica, aparecem entre os top-10.
Em plataformas como Facebook e Twitter, os anúncios quase sempre podem ser segmentados por região, idade, gênero, origem e outros atributos. Homens de 30 anos e mulheres de 45 são os alvos mais comuns.
Tamanho do mercado
Anúncios em social media já representam um mercado significativo em âmbito internacional. Foram US$ 5 bilhões de gastos com publicidade nesse meio no ano passado. A previsão é de que alcancem US$ 6,1 bilhões neste ano. Em 2017, deve alcançar US$ 11 bilhões.
O otimismo tem como base o seguinte dado: a retenção do anúncio na memória é 55% maior nesse tipo de modalidade em comparação com outros tipos de publicidade.
O investimento nesse tipo de mídia ainda é relativamente baixo. Com o valor pago para um anúncio de TV no Super Bowl ― a final do campeonato de futebol americano ―, é possível manter-se no Trend Topic pago do Twitter por três semanas ininterruptamente.∞