O gráfico abaixo foi publicado pelo Business Insider. O declínio no número de usuários em abril sugere que a rede social de compartilhamento de imagem Pinterest tenha sido “fogo de palha”. A velha expressão diz respeito a um fenômeno que começa avassalador, mas perde força rapidamente.
Em março deste ano, eram cerca de 12 milhões de usuários ativos. Na semana passada, eram 8,3 milhões. Uma perda de aproximadamente 25% no intervalo de 50 dias exibido no gráfico.
Hipóteses
Nos fóruns sobre social media e áreas afins, há duas correntes. Uma acredita que o Pinterest tenha sido uma moda efêmera. O sucesso estaria, portanto, atrelado ao fato de seus usuários virem majoritariamente do Facebook, que hoje responde por nada menos do que 20% dos pageviews na web inteira, com 845 milhões de usuários ativos.
A outra corrente entende que houve um pico e que agora o número de usuários retomará o crescimento orgânico. Em setembro de 2011, o Pinterest tinha 1,6 milhão de usuários. Sem qualquer reforço da mídia, fechou o ano com 7,5 milhões. Em fevereiro de 2012, quando se constatou o crescimento mais rápido de uma rede social na história, sites e blogs começaram a dar destaque ao Pinterest. Por curiosidade, muita gente entrou, experimentou e saiu. Esses 8 milhões seriam, nessa hipótese, os usuários reais da ferramenta.
Conclusões
Qual das duas correntes está certa, os próximos meses desse mesmo gráfico apontarão.
Para evitar qualquer erro por precipitação, a recomendação para empresas é manter o olho vivo no Pinterest ― ou usá-lo a seu favor ―, especialmente em alguns setores. Uma pesquisa do PriceGrabber nos Estados Unidos foi publicada no Web2Engage e concluiu que:
- 21% das pessoas já compraram um produto que viram no Pinterest;
- 61% dos usuários imagens ligadas a casa e decoração;
- 34% compartilharam conteúdo sobre entretenimento; e
- 33% falaram sobre jardinagem.