Antes de começar a construção ou reformulação de um site, é preciso planejar. Parece evidente, mas em poucos cliques é possível encontrar exemplos de páginas elaboradas às pressas — metaforicamente, é como o puxadinho em uma casa. Tal planejamento pode ser sintetizado em um conceito, elaborado nos anos 1960 diante da relação dos usuários com interfaces: arquitetura da informação. Essa área multidisciplinar ganhou força a partir dos anos 1990 com a popularização da web. Dessa forma, a AI se tornou uma etapa primordial no planejamento de um site.
Resumidamente, é possível pensar nos objetivos da organização, definir o que será publicado e facilitar o acesso a estas informações tendo como base um tripé: contexto, conteúdo e usuários.
- Contexto: se o site é o cartão de visitas da organização, não se deve perder de vista sua cultura, sua identidade, seus valores. Estas características devem balizar as decisões.
- Conteúdo: Cabe tudo nessa palavra! Seja como for, este deve levar em conta a organização (cada coisa em seu lugar), rotulação (dar nomes coerentes a ele), navegação (menus horizontais e/ou verticais) e busca (perguntas ou palavras-chave).
- Usuários: o foco é sempre nele. Aqui aparece a importância da usabilidade, isto é, o esforço em não frustrá-lo diante de suas necessidades. Lembre-se que não se trata do chefe ou gerente…
Webinar
O conceito de arquitetura da informação encerrou a segunda edição da webinar (seminário por internet) Planejamento de um site funcional, realizada pela Tracto nesta quinta-feira (17), evento com inscrição gratuita.
Leia também

Sobre o autor: André Rosa é jornalista, mestre, doutor, pesquisador e professor em cursos livres, de graduação e pós-graduação, sempre procurando promover o encontro entre a comunicação e a tecnologia. Seu blog tem mais de uma década anos de vida.