Depois de meses de negociação, a gigante de telecomunicações Verizon anunciou a compra do Yahoo por US$ 4,83 bilhões em dinheiro. O acordo inclui o serviço de e-mail do Yahoo com 225 milhões de usuários ativos, o portal de notícias e finanças, a rede social Tumblr, o serviço de análise de aplicativos Flurry e a plataforma de publicidade Gemini, entre outros de menor porte. Não fazem parte os negócios altamente lucrativos na Ásia, como o gigante do e-commerce chinês Alibaba e o Yahoo Japão, que continuarão pertencendo aos acionistas do Yahoo.
O objetivo de Verizon é se consolidar como líder mundial de mobile media. Em maio de 2016, a empresa já havia adquirido a AOL por US$ 4,4 bilhões. Juntas, Verizon e Yahoo contam agora com pelo menos 25 marcas de produtos e serviço de peso em âmbito global.
Uma mudança significativa está no nome da nova empresa, que passará a se chamar Altaba. Seu conselho terá apenas cinco, e não mais 11 cadeiras. O Yahoo conseguiu permanecer por 21 anos, desde a sua fundação, como empresa independente. Sua CEO, Marissa Mayer, e o cofundador David Filo deixarão a empresa.
Tendência
A aquisição do Yahoo não está isolada nas indústrias de conteúdo e de tecnologia. Pelo contrário. Nos últimos dois anos, o mercado americano de content marketing já enxergava como tendência os negócios desse tipo. Tanto que, em 2016, as previsões de aquisição se confirmaram com destaque para alguns negócios grandes, como o LinkedIn, que foi comprado pela Microsoft; o Beme, pela CNN; e o Bitstrap pelo Snapchat.∞