No contexto de SEO, snippet é o resultado de busca orgânica que vem destacado acima do primeiro resultado de buscas orgânicas do Google. Por estar colocado acima da posição número um, o snippet é informalmente chamado de “posição zero” nas buscas do Google. A definição de snippet, segundo o próprio Google, é a seguinte:
“Quando um usuário faz uma pergunta na Pesquisa Google, poderemos apresentar um resultado da pesquisa em um bloco de snippet em destaque especial no topo da página de resultados da pesquisa. Esse bloco de snippet em destaque inclui um resumo da resposta, extraído de uma página da Web, além de um link para a página, o título da página e o URL.”
Em outras palavras, o Google destaca uma resposta num box localizado acima das posições normais de busca. Isso é o snippet, espaço reservado para trazer respostas para perguntas feitas por usuários. Eis um exemplo nem um pouco imparcial — e, admito, com um quê de vaidade. Quando se busca por “content marketing” no Brasil, o resultado é este:
É claro que, assim como os resultados do próprio Google, o snippet pode variar de acordo com a localização e o dispositivo de quem faz a busca.
O livro Content Marketing Masterclass foi lançado em setembro deste ano e está disponível nas versões impressa e Kindle. São 52 aulas transformadas em 52 capítulos.
Como conquistar o snippet?
O Google explica os snippets sob seu ponto de vista, enquanto ferramenta de busca, da seguinte maneira:
“Quando reconhecemos que uma consulta faz uma pergunta, detectamos programaticamente páginas que respondem a pergunta do usuário e exibimos um resultado principal como um snippet em destaque nos resultados da pesquisa. Assim como todos os resultados da pesquisa, os snippets em destaque refletem as visões ou opiniões do site do qual os extraímos e não as do Google. Estamos sempre trabalhando para melhorar nossa habilidade de detectar o snippet mais útil. Por isso, os resultados podem mudar ao longo do tempo.”
Em 2015, o Stone Temple desenvolveu um sistema interno que foi capaz de fazer 855 mil perguntas ao Google. Resultado: 19,5% tinham uma “resposta rica” — como eles intitularam — não apenas com texto, mas slides, fórmulas, gráficos, tabelas, tutoriais, listas, links etc. Isso significa que o Google foi capaz de oferecer uma resposta pelos snippets. Que leitura se pode fazer disso? Que mais de 80% das perguntas feitas ao Google não têm uma resposta eleita como a melhor. É uma oportunidade para profissionais de marketing.
Segundo o Advanced Web Ranking, que usou dados do especialista Rob Bucci,os três tipos de snippets mais frequentes são:
- Parágrafos curtos que respondem a uma pergunta de maneira bem informativa (preferidos por 64% das pessoas).
- Uma lista de itens ou de instruções, normalmente enumeradas (20%).
- Tabelas com estatísticas (17%).
Um artigo de março de 2017 do Content Marketing Institute recomenda que o conteúdo que se proponha a ficar no snippet seja criado da seguinte maneira:
- Descubra quais perguntas seus leitores estão fazendo.
- Crie conteúdo específico para responder perguntas. E dê respostas aprofundadas.
- Crie conteúdo de altíssima qualidade para essas respostas.
- Certifique-se de que a sua resposta é mais completa do que os outros sites que responderam.
- Use o modelo de perguntas e respostas.
Perceba, portanto, que a melhor maneira de aparecer na posição zero é por meio da criação de conteúdo educativo. Afinal, o Google no fundo une professores e alunos. E todos nós somos professores em alguns assuntos específicos e alunos em todos os demais.∞
Este artigo foi originalmente publicado em 8 de dezembro de 2017 e vem sendo constantemente atualizado e enriquecido desde então.